Agência Brasil

As festas de Parintins representam um dos eventos de ponta do mês de junho no Amazonas estão diante da necessidade, crescente, de oferecer respostas compartilhadas e esclarecedoras sobre a contrapartida das organizações dirigentes. Notadamente, os bois bumbás estão na linha de frente dessa cobrança por conta do volume elevado de recursos financeiros que movimentam, o que vale igualmente para todo o Estado e capital, onde as festas folclóricas são fortes e agregam públicos expressivos.

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Em todo o país, as agremiações que movimentam festas de grande dimensão, como o Carnaval, no Rio de Janeiro, na Bahia, os festejos juninos em vários Estados da região do Nordeste, são cobradas a responder sobre outras responsabilidade social que realizam ou não. É notável o crescimento dessa conduta como parte das tarefas desses organismos ampliando seus braços para o interior das comunidades/cidades que representam nos espetáculos por eles realizados.

São festas anuais com enorme potencial de mobilização de públicos e, por isso, de anunciantes que desejam aliar suas marcas a essas festas por meio das parcerias. Em Parintins, como o envolvimento socioeconômico e cultural das duas maiores agremiações está se dando? O que avançou? Que tipo de respostas oferecem?

Se cresce a visibilidade desse tipo de selo de responsabilidade social e esta efetivamente ocorre é um dos indicadores de uma outra conduta das agremiações ao se posicionarem diante das dificuldades e de situações de vulnerabilidades que segmentos sociais vivem na maioria das cidades brasileiras e, particularmente no Amazonas. Agir para alterar realidades de exploração, negação de direitos e de oportunidades e de vulnerabilidade tornou-se um dever dessas agremiações e, onde elas estão de fato atuando, os estudos feitos mostram resultados positivos no enfrentamento das condições de cerceamento a que crianças, mulheres, jovens, negros, indígenas quilombolas são submetidos.

Os recursos financeiros para realizar as festas, alguns de fontes públicas, outros de patrocínios, devem assegurar as festas. Mas podem ser mais, traduzindo a determinação em atuar junto aos segmentos que mais necessitam de apoio da responsabilidade social e da cidadania nos bairros, nas comunidades, gerar impactos indutores de promoção da qualidade de vida; além disso, se constituem em espaços de revelação de talentos locais nos diferentes campos das artes, da cultura, das profissões. Faz bem para a maioria das pessoas e para as organizações que se comprometem.     

Por A Critica

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Bruno Ventura

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